Quem tem o hábito de guardar dinheiro no cofrinho pode até estar poupando, mas, por outro lado, também perde boas oportunidades de lucrar. Embora seja um costume válido para o caso de pequenas quantias, principalmente em moedas, o fato é que existem mais contras do que prós.
Isso porque há fatores, tanto internos quanto externos, que fazem com que a poupança caseira “evapore” com o tempo. Logo, em vez de guardar dinheiro, você estará apenas expondo-o à ação do tempo, até que finalmente ele deixe de valer.
Histórias até certo ponto divertidas mostram que essa, é uma forma de poupar dinheiro a ser evitada. Assim, se você não quer ser o próximo a descobrir que o dinheiro guardado anos a fio não passa de papel sem valor, continue lendo este artigo.
Manter valores em casa é arriscado
O primeiro fator de risco a ser considerado por quem tem o hábito de guardar dinheiro em casa é que, em caso de um roubo, todo o dinheiro será perdido. Evidentemente, ninguém conta com um assalto dentro de sua própria residência. No entanto, essa é uma possibilidade, quando há “iscas” como um cofrinho.
Veja, por exemplo, o que aconteceu há alguns anos com o jogador de futebol Cristiano Ronaldo, que teve sua casa invadida por assaltantes. Considerando que até uma pessoa cercada por câmeras e seguranças está sujeita a sofrer um revés desses, o melhor é não ter valores em casa para não dar sopa para o azar.
A inflação faz o dinheiro se desvalorizar
Assim como roubos a residências não são propriamente uma novidade, é de conhecimento geral que a inflação faz o valor do dinheiro se deteriorar com o tempo. Em 2019, a economia brasileira encerrou o ano com uma taxa de 4,31%, ou seja, entre janeiro e dezembro, R$ 4,31 em cada R$ 100,00 perderam-se sem que nada fosse gerado em troca. Por isso, ao guardar dinheiro no cofrinho, é certo que há uma inevitável perda para a inflação. E não pense que isso pode ser compensado guardando quantias maiores, afinal, quanto mais se guarda, maior o prejuízo.
Você deixa de aproveitar os rendimentos
Embora a Caderneta de Poupança renda em taxas muito baixas, é fato que ela é uma opção melhor. No ano passado, por exemplo, ela apresentou ganhos reais, que, por menores que sejam, é melhor do que nada.
Este ano com a crise do coronavírus, e o corte de muitos juros, inclusive da inflação, há uma diversidade grande de investimentos e meios para se poupar e ainda garantir rendimentos. A especialista em investimentos Luciana Ikedo diz – “ Há investimentos de baixo risco melhores que a poupança, como fundos DI com taxas baixas de administração e CDBs com liquidez diária que pagam 100% do CDI ou mesmo os títulos do Tesouro.”
Perceba, ainda, que dinheiro em casa é sempre uma tentação. Imagine ver todo o esforço em guardar ser perdido, apenas porque você não resistiu àquela promoção na Black Friday ou um desconto imperdível?
Não menos importante, ao não aproveitar os rendimentos em aplicações financeiras, você deixa de contar com um investimento sólido para alcançar os objetivos desejados.
Seja a meta uma viagem, a compra de um imóvel ou pagar os estudos dos filhos, é certo que, ao guardar dinheiro no cofrinho, as chances de êxito são menores. O melhor, então, é recorrer a um investimento que esteja de acordo com o seu perfil. Veja aqui e saiba qual é o seu. Avalie com critério, faça seu dinheiro render mais e você alcançará seus objetivos com mais rapidez.
E você, guarda dinheiro no cofrinho ou acha que esse costume deve ser evitado? Deixe um comentário, queremos saber a sua opinião!