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24 de setembro de 2020 por Administrador Admin ANABBPrev

Entenda o Índice Nacional Preços ao Consumidor e seus impactos!

Entenda o Índice Nacional Preços ao Consumidor e seus impactos!
24 de setembro de 2020 por Administrador Admin ANABBPrev

Se você pesquisa e lê sobre investimentos, já deve ter ouvido falar sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), um dos mais impactantes índices para os rendimentos de investimentos e para a rotina dos brasileiros.

Esse indexador é fundamental para qualquer pessoa que deseja entender mais de economia e se aprofundar no mercado financeiro. Se esse é o seu objetivo, acompanhe a leitura deste artigo.

A seguir, explicamos em mais detalhes o que é o INPC, como calculá-lo, quais são os seus impactos nos investimentos, os reflexos na rotina das pessoas e a importância dos índices em geral. Boa leitura!

O que é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor?

O INPC foi criado em 1979, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o objetivo de proteger o poder de compra dos cidadãos brasileiros, sendo o indicador mais usado para fazer reajustes de salários e corrigir valores.

Esse indexador é definido a partir da variação de preços de serviços e produtos básicos, como alimentos, gás de cozinha e transporte público. Além disso, a pesquisa leva em consideração o consumo das famílias com renda mensal de até 5 salários mínimos, cujo líder familiar seja assalariado e que residam nos grandes centros urbanos. Essa população corresponde a pelo menos 50% das famílias brasileiras.

Como ele é calculado?

Entre o primeiro e o último dia de cada mês, o Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (SNIPC) coleta dados sobre estabelecimentos comerciais, prestadoras de serviços privadas, concessionárias e outros negócios que oferecerem produtos e serviços à população brasileira.

Em razão da extensão territorial do país, a pesquisa considera apenas algumas capitais. Veja quais são elas e seus respectivos pesos:

●       São Paulo: 24,24%;

●       Salvador: 10,67%;

●       Belo Horizonte: 10,60%;

●       Rio de Janeiro: 9,51%;

●       Porto Alegre: 4,38%;

●       Curitiba: 7,29%;

●       Recife: 7,17%;

●       Belém: 7,03%;

●       Fortaleza: 6,61%;

●       Goiânia: 4,15%;

●       Brasília: 1,88%;

●       Vitória: 1,83%;

●       Campo Grande: 1,64%.

Quanto aos produtos e serviços, são considerados nove grupos no cálculo:

●       alimentação e bebida: 31,42%;

●       itens de residência: 17,53%;

●       comunicação: 15,49%;

●       despesa pessoal: 9,70%;

●       educação: 7,38%;

●       habitação: 7,22%;

●       saúde e cuidado pessoal: 5,00%;

●       transportes: 3,26%;

●       vestuários: 2,95%.

Quais são os impactos sobre os investimentos?

Os valores dos investimentos normalmente são atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que tem como centro o consumo de famílias com renda de até 40 salários mínimos.

Entretanto, o INPC traduz de maneira mais precisa o impacto da inflação nas faixas de rendas mais populares. Consequentemente, são visualizados os impactos nos rendimentos de aplicações financeiras. Se o INPC estiver alto, por exemplo, a economia está com inflação alta, o que pode significar redução do crédito e elevação da taxa Selic.

Há influências na rotina das pessoas?

De forma geral, o INPC é utilizado pelo governo para atualizar o salário mínimo, e pelas empresas para negociar reajustes salariais. Mas esse indexador também pode ser utilizado para correções de valores de aluguel (caso não seja utilizado o IGPM).

Outras situações que permitem o uso do INPC são: reajuste de benefícios previdenciários (como aposentadorias e pensões) e análise do governo sobre o cumprimento das suas metas inflacionárias.

Além do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), há outros indexadores que precisam ser acompanhados por qualquer investidor, como o IPCA, IGP-M e o ICV. Ao fazer essa verificação, é possível saber se os rendimentos estão superando a inflação ou não.

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